10 de dez. de 2012

Nostalgie ou Folie?

Resultado de muita saudade e um pouco de loucura (ou seria o contrário?): 

Gustave fez história, inovou e gerou uma bela vista. A senhora de todos está sempre lá, grande e imponente, com um ar de superioridade, guardando parte da história e muitos segredos e mesmo assim todos a amam. Ainda tem o quase-palácio que virou estação de trem, que virou museu. As pessoas sempre passando, antes apressadas, hoje com calma, mas sempre passando. Andar mais de 300 degraus até o coração vale a pena, mas sempre tem um funicular ali do lado pra ajudar. Logo do lado os artistas vagam pela rua, vivos e mortos, perto do moinho vermelho e da rua vermelha, o moinho é pequeno e singelo, mas para poucos, a rua grande e oferecida para todos. E o palácio é enorme, gigantesco, impossível de se habitar, com um jardim lindo, tudo para a senhora gioconda. Pirâmides, como dos egípcios, arcos como dos romanos, campos elísios como dos gregos. Os inválidos também tem seu palácio muito bem guardado por Napoleão e algumas armas. Aqui eles moraram, ali ela morreu, por lá ele nasceu... História em todo esquina. Jim Morrison, Chopin e Oscar Wilde tomam um café enquanto visitam Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre. Gil queria viver os anos loucos, Adriana queria viver a bela época, eu só queria viver lá, onde tudo sempre acontece, onde a vida tem sentindo.

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