2 de jun. de 2013

Mont Saint-Michel et Orléans

E começa a loucura da minha viagem: eu, um carro e muitos CDs perdidos pelo interior da França. Foi uma aventura insana, mas maravilhosa e agora eu digo com certeza: eu falo francês! Posso não falar bem, mas eu falo, porque foi cada uma que eu passei!

Bom, primeiro vou apresentar meus companheiros de viagem:

Meu carrinho, pequeno, compacto, mas muito bom! Adorei dirigir ele por 4 dias!



O TomTom, meu GPS. Tive uma relação de amor e ódio com ele.


Eu entro no carro pela primeira vez. Arrumo espelho, coloco o cinto, checo pra ver se ta tudo certo, ligo, solto o freio de mão e o carro começa a apitar feito um louco. Eu em desespero começo a imaginar o que eu fiz, olho pro painel e a luz de cinto está acesa (e a porra do barulho não para). Tiro o cinto, coloco de novo, mexo nisso, mexo naquilo, quando estou quase enlouquecendo percebo: era o cinto do passageiro. Acho que minha bolsa, meus CDs, meus mapas e meus lanchinhos ficaram meio pesados no banco do lado. Desde então eles estão bem seguros e andam sempre de cinto!

E como não amar estar dirigindo e ver uma casa dessas na beira da estrada? É MUITO legal!


Chegando próximo ao Mont Saint Michel, já me arrepiei só de ver isso:




Estradinha meia-boca, duas mãos e cheia de remendos pra chegar lá, viu?


A pessoa está chegando perto do Mont Saint Michel. Está com aquela cara besta e maravilhada com quão bonito ele é. Vai chegando cada vez mais perto e ele vai ficando maior e dá pra ver melhor os detalhes. E quanto mais perto, maior ele fica e aí a pessoa pensa "Quais as chances do cara que construiu isso tb ter sido o inventor do elevador?"



Ainda no continente - pra quem não sabe o Mont Saint Michel fica numa ilha - tem uma pequena cidade. Vários hotéis e restaurantes. Ainda passo um fim de semana aqui, relaxando...


Esse é o ônibus gratuito pra levar os visitantes do continente até a ilha.


Mas eles estão construindo uma pequena ferrovia, vão substituir os ônibus por trens, tudo ficará mais fácil aí!


Aqui eu estou chegando na ilha, mas como a maré estava baixa nessa hora a ilha não estava cercada de água e dava pra ver a areia em volta do Mont:


Tão lindo!!!




Entrando na ilha:


A ilha é uma pequena cidade, com muitas lojas e restaurantes e muita gente vai pra passear com os cachorros, é muita legal. Entrar na ilha e passear pela cidadela é de graça, a única visita paga é entrar na abadia que fica no topo!



Eu comi um Croque-Madame que nada mais é do que um misto quente com ovo frito em cima. É super comum na França e é uma delícia, porque nunca é qualquer queijo, por aqui...


A abadia e os malditos degraus:



A vista da ilha, esse lugar fica inundado com a maré alta.



Pra esse lado ainda tinha um pouco de água:



Aqui é um dos lugares abertos mais altos da ilha, então fica minha dica: ir até aí de saia não é uma boa ideia a não ser que você seja a Marilyn Monroe, porque venta muito!





Interior da abadia:


O jardim:



Vista do jardim:



O refeitório:



Essa lareira era gigantesca! Dava pra montar um quarto embaixo dela!


Foto tirada de baixo da lareira:


Como sempre, a sala com os caixões e tal...



Nem tá alto...


E vai ficar ainda mais alto!


Sala principal da abadia:



Tudo que sobe, tem que descer...



Na saída, um cemitério:


Esse lugar é demais!


A felicidade estampada na cara da pessoa:


Agora é hora de pegar a estrada e ir para a segunda parada: Orléans! Mas antes, a parte mais temida por mim: abastecer o carro! Parei num posto an estrada e fui abastecer pela primeira vez na vida. Lá eles não tem frentista e eu não entendo nada de carro! Desci e pedi ajuda pra mulher que estava no caixa (em francês, claro, porque agora eu sei falar francês!). "Eu sou do Brasil e nunca fiz isso. Como funciona?" a resposta foi " Vc abastece ali e paga aqui". Muito obrigada, moça. Agora sim vc me ajudou... Ainda bem que um francês viu meu tormento e foi me ajudar. Não era muito difícil, só demorei pra entender a posição certa pra colocar no tanque pra trava parar na hora que estivesse cheio, não antes. Ah! E uma dica: o chão perto da bomba de gasolina tem combustível e escorrega, viu?



Bom, cheguei e Orléans e fiquei no pior albergue do mundo, longe pra caralho do centro, sujo e feio. Tinha mosca, cabelo, uma nojeira... Peguei o carro e fui pro centro da cidade, 15 minutos de carro! E não tinha nenhum tram por perto, ainda bem que tava de carro!



Estátua de Joana D'Arc:


A Notre Dame de Orléans!




A rua principal que da para a Catedral:



Dirigir nessas ruazinhas minúsculas e escuras é insuportável. Foi umas das partes mais difíceis tendo o carro e uma das cidades em que eu mais me perdi!


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