18 de jan. de 2012

Indépendance

Viajar sozinha, ir em shows sozinha, passear sozinha... Sim, eu faço coisas sozinha! Lógico que eu gosto e não dispenso uma boa companhia, mas não deixo de fazer nada por falta de uma.

Tudo começou com minha ida pra Machu Picchu. Primeira viagem sozinha, foi um test-drive para Paris. Lá ouvi várias vezes "Mas você está sozinha?"  "Você sempre faz isso?" Sim, eu estou sozinha. E daí? Não precisa fazer essa cara de dó não, viu? Eu to muito bem assim!

Depois veio o show do Metallica. Aprontei, me perdi, quase me fudi no Rio, sozinha de novo. Ouvi do taxista: "Você é corajosa, minha mulher jamais faria isso." Bom, problema dela que só vai onde ela conseguir convencer o marido dela de ir junto, né?

E aí vim pra Paris. Não esperei conhecer ninguém... Já sai passeando, marcando viagens. Conheci a cidade toda, fui pra Versailles, marquei viagens pra outros países e fui indo... No meu ritmo, como eu queria. E é sempre a mesma reação: "Você vai sozinha?" "Você tem amigos lá?" Sim, eu vou sozinha, eu sou minha melhor companhia e essa independência que eu conquistei ano passado foi uma das melhores coisas que me aconteceram.

Eu não sou sozinha, tenho amigos, família, namorado, colegas, conhecidos, mas na falta deles eu não deixo de fazer o que quero.

Quando cheguei em Dublin o oficial no aeroporto me perguntou se eu estava sozinha e disse que eu era "a very brave girl". Se eu sou corajosa ou não, não sei, mas que eu gosto dessa nova liberdade que conquistei, ah, isso eu gosto!

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